quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O racionalismo crítico de Kant

Para David Hume:

- Não é possivel conhecer mais do que aquilo que os sentidos e a memória nos oferecem.
- Não é possivel um conhecimento universal e necessário, porque nos é dado pela experiência.

Kant comtrapõe a Hume nos seguintes termos:
"embora todo o nosso conhecimento comece com a experiência, isto não significa que proceda todo da experiência.

conhecimento e a racionalidade científica e tecnológica

1 - Descrição e interpretação da actividade cognosativa
1.1 - Análise comparativa de duas teorias explicativas do conhecimento
O Racionalismo Crítico de Kant
Obras fundamentas

O seu pensamento está condensado nas suas três obras fundamentais:
- critica da razão pura
- critica da razão prática
- critica da razão do juízo

3 obras fundamentais que que estão condensados os pensamentos de Kant.

As questões:
O que posso saber? - o problema do conhecimento verdadeiro.
- O que devo fazer? - o problema ético
- O que me é permitido esperar (se faço o que devo fazer)? - O problema da religião
.

As questões da filosofia do conhecimento são as questões que põem o problema da:
- origem do conhecimento (fontes)
- possibilidade e natureza do conhecimento
- valor do conhecimento
Kant reflete sobre elas na crítica da Razão.

Uma via conciliatória
Perante a resposta de David Hume à possibilidade e de origem cartesiana (dogmatismo), Kant tenta encontrar um meio termo que procura conciliar, através de uma síntese, o racionalismo o empirismo humeano.

Kant ultrapassou adicotomia resultante das duas posições anteriores:
1- A fonte do conhecimento

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Conhecimento de Facto e a relação de Causalidade

Relações de ideias
a priori
(inato)
a=b
b=c
a=c
Conhecimento de Facto
a posteriori
(adquerido)
(contigente)
Os conhecimentos matemáticos e lógicos baseiam-se em ralaçõesde ideias, na análise lógica e no raciocínio dedutivo. Os conhecimentos de facto baseiam-se sobretudo no raciocínio indutivo e na ralação causa-efeiro. O nosso conhecimento do mundo consiste essencialmente em descubrir as causas de certos efeitos. Se a água congela, se o planeta está num processo de sobreaquecimento, procuramos explicar esses efeitos descobrindo as suas causas.
COnsideramos os seguintes enuciados:
1 - um Determinado aumento de temperatura é a causa da dilatação de certos corpos.
2 - A diminuição do ozoto atmosférico é um efeito do aumento da emissão de gases poluentes.
3 - A queda dos corpos físicos resulta ou deve-se à acção da força da gravidade.
Em cada proposição apresentada dois pares de acontecimentos entre os quais estabelecem uma ralação de causa-efeito. Um dos acontecimentos é causa e o outro efeito. O efeito sucede à causa.
O que entendo exactamente por ralação causal? Por relação causal ou de causalidade entendo uma conxão ou ligação necessária entre acontecimentos.
Como nasce então a ideia de uma conexão ou ligação entre causa e efeito?
De tantas vezes observamos que um corpo dilata após um determinado aumento de temperatura acontece isto: sempre que vemos acontecer um dado aumento de temperatura, concluímos, devido ao hábito, que certos corpos vão dilatar. Esta conexão entre estes objectos não está nos próprios objectos - se estivesse, teríamos experiência dela - , mas em nós, é algo que sentimos em nós, mas não algo que acontece fora de nós. Somos nós que, devido ao hábito, projectamos nas coisas o que sentimos em nós. A constante conjunção e sucessão de A e B levam a razão de inventar uma conexão que ela julga necessária, mas da qual nunca teve experiência.
A necessidade aqui é meramente psicologica.

Conteúdos

os tipos de conhecimento sao:

- conhecimento prático - saber-fazer;
- conhecimento por contacto ou conhecimento de objectos;
- conhecimento proposicional ou conhecimento de verdade.

As condições necessárias para haver um conhecimento:

1 - A verdade é necessária para o conhecimento
2 - A crença é necessária para o conhecimento ou o conhecimento implica a crença
3 - A justificação é necessária para haver conhecimento

Podemos resumir o que foi exposto, apresentando ao mesmo tempo a definição do conhecimento:

O conhecimento é uma crença verdadeira justificada, isto é, sustentada por boas razões .
Segundo esta teoria, as condições necessárias e suficientes para S conheça P são:

- Que P seja verdadeira
- Que S acredite em P
- Que S tenha uma justificação para acreditar em P

Formas de justificação do conhecimento

A relação entre razão e experiência é um dos temas centrais da teoria do conhecimento.
Quando se fala de tentativa de provar ou justificar as nossas crenças verdadeiras, dois tipos de justificação são frequentes:

1 - A justificação se faz independentemente da experiência e que recebe o nome de conhecimento a priori (o que nao depende da experiência e a antecede).

2 - A justificação que se baseia na experiência (o que depende da experiência ou da observação).



O empirismo de David Hume

Para David, todo o conhecimento começa com a experiência.
Hume fala de percepções, ou seja, o que existe na nosa mente. Todos os conteúdos da mente são percepções. Estas são de dois tipos: impressões e ideias.
As primeiras são originárias;
As segundas sao derivadas, por isso, não há ideias inatas.

As impressões propriamente ditas são todas as nossas sensações e sentimentos. As ideias são imagems enfraquecidas dessas impressões.
Esta relação entre impressões e ideias significa que não há, para Hume, ideias inatas.

Hume refere a existência de dois tipos de conhecimento:

- conhecimento de ideias (relações de ideias)
- conhecimento de questões de facto

Relações de ideias
- são conhecimento a priori
- as relações de ideias são verdades necessárias
- as proposições que exprimem e combinam
relações de ideias não nos dão qualquer conhecimeto
sobre o que se passa no mundo.

Conhecimento de facto
- são conhecimentos a posteriori
- a verdade das proposições de facto é contigente
- as proposições que se referem a factos visam
descobrir coisas sobre o mundo e dar-nos conhecimentos
sobre que nesta existe e acontece

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Matriz do 1ºteste de Filosofia do 2º Período

Ano Lectivo 2009/2010 - 11ºAno
Matriz do 1ºteste de Filosofia do 2º Período
Unidade II - O Conhecimento e a Racionalidade Científico - Tecnológica
Capítulo 1 - O que é o Conhecimento
Capítulo 2 – Teorias explicativas do conhecimento


Objectivos
Cap.1
1. Identificar diversos tipos de conhecimento.
2. Compreender quais são as condições necessárias para que haja conhecimento.


Cap. 2
1. Distinguir o empirismo de racionalismo.
2. Compreender porque razão Hume é empirista
3. Explicar em que consiste a análise que Hume faz do conceito de causa.
4. Comprender que essa análise conduz ao cepticismo quanto à objectividade desse conceito, mas que esse cepticismo é mitigado.

Conteúdos
Cap 1.
1. Tipos de Conhecimento
2. O conhecimento proposicional
2.1 Que condições são necessárias para haver conhecimento?
2.2 Formas de justificação do conhecimento


Cap.2
1. O empirismo de David Hume
1.1 Impressões e ideias são o conteúdo do conhecimento.
1.2 Tipos de conhecimento: relações de ideias e questões de facto
1.3 Os conhecimentos de facto e a relação de causalidade.
1.3.1 O problema da existência do mundo exterior


Estrutura e Cotações
8 questões de escolha múltipla (10X8=80 pontos)
4 questões de desenvolvimento (30X4=120 pontos

Critérios
Estrutura e correcção da linguagem.
Adequação da resposta à questão.
Domínio e estruturação dos conteúdos.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Actividade 1 - pag 156

1 - em que consiste a teoria clássica do conhecimento?
- consiste nunma crença verdadeira fundamentada.

2 - Pedro acredita que, se o pai natal estiver satisfeito com a turma como se portou durante o ano, o seu sapatinho no dia de Natal te´ra muitos presentes. Suponhamos agora que no dia de Natal Pedro recebe de facto muitos presentes. Significa isso que a sua crença constituía um conhecimento?
- nao, porque não é verdadeira nem fundamentada. É apenas uma crença.

3 - Quais das seguintes situações poderão ser consideradas crenças verdadeiras justificadas?
a) é uma afirmação em que verificamos que é uma crença verdadeira e fundamentada.

4 - Quais das seguintes proposições constituem conhecimento a priori (independentemente da experiência) e quais constituem conhecimento a posteriori (dependente da experiência)?
b) é uma crença não fundamentada.
c) esta definiçao é verdadeira e fundamentada
d) sem fundamento

5.
a) o conhecimento é a crença verdadeira acompanhada da razão (fundamentada)
b) é aquele em que o sócratis diz - Nós poemos gerar nos outros uma convicção verdadeira sem qualquer fundamento razoável.
c) função tripartida do conhecimento - "a crença é verdadeira e fundamentada"

O conhecimento e a racionalidade científica e tecnológica

1- Os problemas do conhecimento

1.1- O que é o conhecimento?
A disciplina filosófica que responde a esta questão pode ser designada como Epistemologia, gnosiologia ou teoria do conhecimento.

Teoria do conhecimento
Gnosiologia
Epistemologia - validade, valor

Questões principais:

O que é o conhecimento?
O que podemos conhecer?
Como alcançar o conhecimento?

Como definir o conhecimento?
Podemos designar o conhecimento como o que se conhece ou o próprio acto do conhecer (Acto de conhecer)

O conhecimento envolve uma relação sujeito\objecto.
- cada uma das partes tem uma função específica e irreversível;
- sujeito aprende o objecto, criando na sua consciência uma imagem do mesmo;
- ao objecto a função de ser apreendido pelo sujeito.

Mas então o que é o conhecimento?
- são frequentemente usadas como equivalentes do conhecimento as expressões "crer" "saber".
A definição padrão do conhecimento diz que o conhecimento é crença verdadeira justificada.